
Seis casos da doença de Chagas foram confirmados em Ibititá, no interior baiano, nesta semana. A suspeita chegou à Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em setembro deste ano. A possível fonte de infecção foi a ingestão de caldo de cana de produção caseira.
Um dos pacientes foi internado sem gravidade. Os outros cinco apresentaram
, sem repercussão clínica. Todos receberam acompanhamento médico e tratamento específico. A pasta continua monitorando os casos.

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“Reforça-se a importância da suspeição clínica para Doença de Chagas no território baiano, considerado prioritária para o Programa Nacional de Doença de Chagas. A doença pode se confundir com outras infeções, tornando fundamental a avaliação clínica detalhada para o diagnóstico e tratamento oportunos”, diz trecho do comunicado da Sesab.
Principais formas de contaminação:
Vetorial: contato com fezes de triatomíneos* infectados após o repasto/alimentação sanguínea. A ingestão de sangue no momento do repasto sanguíneo estimula a defecação e, dessa forma, o contato com as fezes;
Oral: ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de triatomíneos infectados ou suas excretas;
Transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a receptores sadios;
Acidental: pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado durante manipulação em laboratório ou na manipulação de caça.
Fonte: Por Millena Marques/Correio da Bahia,
Publicado em 23 de outubro de 2025 às 13:00



