
Com a chegada do mês de outubro, a campanha do Outubro Rosa, que promove a conscientização e prevenção do câncer de mama e o câncer de colo do útero, ganha força alertando a população sobre a necessidade da preocupação com a saúde feminina. Neste cenário, o autoexame se apresenta como uma das peças fundamentais para identificar a doença.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde reforçam a importância do autoexame como uma importante ferramenta para o autoconhecimento do corpo e detecção precoce de qualquer suspeita do câncer de mama, apesar de ele não substituir a necessidade dos exames médicos e nem a mamografia.
1- Primeira inspeção visual no espelho
Em frente a um espelho, tire a camisa, a peça íntima que estiver usando e relaxe os braços. Observe inicialmente caso possua alguma alteração na mama, pele ou mamilos. Logo após, levante um dos braços acima da cabeça e repare se ocorreu alguma retração, ondulações ou mudança no contorno dos seios. Em seguida, apoie as mãos na cintura, contraia os músculos do tórax e verifique se existem irregularidades ou assimetrias na região.

2- Palpação em pé
Normalmente realizada na hora do banho, essa forma de auto exame consiste na utilização das pontas dos dedos (indicado ao anelar) mantendo-os juntos e estendidos, além de realizar movimentos circulares em toda a mama, até o mamilo e área da axila.

3- Palpação deitada

No entanto, o Ministério da Saúde adverte que, apesar do autoexame poder identificar alterações nas mamas, não necessariamente aponta para um câncer, o que não substitui a importância de ir ao médico e realizar consultas e tratamentos específicos.
“É importante reforçar que a mamografia periódica de rastreio é recomendada com intervalo de dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos. Esse exame também pode ser feito periodicamente no caso das mulheres que têm recomendação médica, independentemente da faixa etária, se o profissional de saúde que faz o acompanhamento considerar necessário”, alerta o Ministério da Saúde em seu portal oficial.
O INCA também destaca que o autoexame é uma prática de conscientização e não um método oficial de rastreamento da doença. O ato é uma forma reforçar a importância sobre o autocuidado.
BNews, 06/10/2025
 
				 
					


