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Polícia Civil identifica 9 suspeitos mortos em operação no Recôncavo da Bahia

Ação policial ocorreu entre São Félix, Muritiba e Cachoeira

A Polícia Civil identificou os nove suspeitos mortos durante uma operação realizada entre as cidades de São Félix, Muritiba e Cachoeira, no Recôncavo da Bahia. Todos eram homens, com idades entre 17 e 29 anos. A operação completa uma semana nesta segunda-feira (17), após o início de uma disputa entre grupos criminosos rivais que levou ao reforço do policiamento na região.

O número de mortes aumentou ao longo dos dias. Na terça-feira (11), início da intervenção das forças de segurança, um suspeito morreu. Na quarta-feira (12), foram registrados mais sete óbitos. O nono suspeito morreu na quinta-feira (13).

A seguir, a identificação dos suspeitos conforme divulgada pela Polícia Civil:

Terça-feira (11)

  • Máicon Douglas Conceição da Rocha, 23 anos

Quarta-feira (12)

  • Aglés Gomes Souza de Uzêda, 23 anos
  • Alan Machado Rodrigues, 22 anos
  • Cauan Cruz da Conceição, 17 anos
  • Evelton da Conceição Fraga, 17 anos
  • Jadson Balbino de Oliveira, 21 anos
  • José Everton dos Santos Siqueira, 28 anos
  • Nadson Natividade Silva, 23 anos

Quinta-feira (13)

  • Evilázio Lima Conceição Neto, 29 anos

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o policiamento permanece reforçado na região. As investigações apontam que os nove suspeitos eram integrantes da facção Bonde do Maluco (BDM).

Os confrontos tiveram início após troca de tiros entre integrantes da facção baiana e membros de um grupo criminoso ligado ao Rio de Janeiro, na região conhecida como Pedra do Cavalo, área que abrange Cachoeira, São Félix e Muritiba. Moradores acionaram as autoridades, e as Polícias Civil e Militar passaram a intervir.

Além da morte registrada na terça-feira, cinco pessoas foram presas. Elas permanecem custodiadas, mas as identidades não foram divulgadas pela polícia, conforme determina a Lei de Abuso de Autoridade.

De acordo com o coronel Lucas Palma, comandante do Policiamento do Recôncavo, suspeitos ligados a facções criminosas têm utilizado fuzis calibre 7.62 nos confrontos. O comandante afirmou que, diante disso, a polícia passou a empregar armamentos de maior calibre nas ações.

 

 

 

 

 

*Com informações do G1, 17/11/2025

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