
O corpo da bebê que morreu durante o nascimento no dia 1º, no Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, permanecerá no IML da capital mineira por 30 dias para a realização de exames complementares. A família acusa uma das médicas presentes na sala de operação de ter arrancado a cabeça da criança.
Ranielly Santos, de 33 anos, estava grávida de sete meses e entrou em trabalho de parto induzido. Segundo a mãe, a menina tinha uma malformação nos pulmões, identificada por cistos encontrados em exames de imagem. Mesmo com risco de não sobreviver após o parto, o coração da menina, segundo os pais, batia momentos antes de ser retirada do útero.
O pai da recém-nascida, Victor da Silva, esteve presente durante o trabalho de parto. Ele diz ter estranhado a alta dosagem de medicamento dado à companheira, mas afirma que, no começo do parto, tudo parecia normal, até que a criança começou a nascer.
O marido se desesperou quando viu a filha sem vida e chegou a ser retirado da sala por uma equipe de segurança. Ranielly diz ter sido sedada após o parto. Quando acordou, recebeu apenas o corpo da filha.
A Polícia Civil investiga o caso.
R7, 17/05/2023