
O Brasil apresentou uma ótima campanha nesta primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, com quatro equipes passando da fase de grupos e o Fluminense conseguindo chegar às semis. Com isso, capitalizando uma renda total de aproximadamente U$ 155,1 milhões, cerca de R$859,6 milhões em premiações nos Estados Unidos.
Do montante arrecadado pelos brasileiros, por volta de U$48,7 milhões, R$270 milhões na conversão atual, ou seja 31,3% do total serão retidos por conta de taxas, tanto nos Estados Unidos, quanto no Brasil, de acordo com cálculos do advogado tributarista pela USP e sócio do Tax Group e do MLD Advogados Associados, Luis Garcia.
Como os brasileiros ganharam esse dinheiro?
Somente por participar na competição, as equipes brasileiras já embolsaram U$15,21 milhões, R$84,3 milhões. Já na fase de grupos, cada vitória somava U$ 2 milhões, R$11,1 milhões, no bolso das equipes e os empates, U$1 milhão, R$5,5 milhões na cotação atual.
O vice-campeão embolsará mais US$30 milhões, R$166,3 milhões, e o campeão, US$40 milhões, R$221,7 milhões.
Em terras norte americanas, os clubes estão submetidos ao pagamento de imposto retido na fonte ao governo americano na categoria FDAP – Fixed, Determinable, Annual or Periodical Income”. A alíquota é de 30% sobre a premiação bruta recebida diretamente no país, disse o advogado ao UOL.
Por serem adeptos do modelo associativo, sem fins lucrativos, Palmeiras, Fluminense e Flamengo têm garantido a isenção de demais tributos sobre prêmios internacionais.
Atarde, 13/07/2025
 
				 
					


