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Colégio Público de Salvador suspende provas após ameaça de “Massacre”

A direção do Colégio Estadual Raphael Serravalle, localizado na Pituba, em Salvador, decidiu suspender as provas da primeira unidade que seriam realizadas nesta segunda-feira (25) após uma ameaça de atentado ser pichada no espelho de um banheiro da instituição. Na pichação, que assustou estudantes, professores e funcionários, estava escrito “Massacre Dia 25/04” para ameaçar a todos que estão na escola diariamente.

A reportagem do CORREIO esteve na porta do colégio, mas não conseguiu falar com professores ou com a direção. Procurada para responder sobre o assunto, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) afirmou que já acionou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) para investigar o que chamou de “suposta ameaça” e enviar apoio para garantir que as atividades aconteçam normalmente na escola.

Por isso, ao longo de todo o dia, viaturas e agentes da Polícia Militar (PM) permaneceram na porta do colégio. A SSP também se posicionou sobre o caso e informou que a Polícia Civil (PC) investiga a ameaça pichada no espelho. Além disso, garantiu também que a PM está reforçando o patrulhamento no local.

Apesar das aulas mantidas normalmente hoje, a maioria dos estudantes não apareceu por conta do medo que o atentado se concretizasse. Segundo o aluno, que preferiu não se identificar, pouco mais de 30 jovens foram ao local.

“Todo mundo ficou preocupado depois de ver o que tinha sido escrito e, como ninguém sabe quem foi, não temos como saber se é verdade ou não que vão fazer esse massacre”, conta.

As aulas vão permanecer ocorrendo hoje e nos próximos dias semanas de maneira normal no Colégio Estadual Raphael Serravalle, de acordo com a SSP.

Cajazeiras
No início do mês, uma ameaça de atentado amedrontou os pais de estudantes do Centro Educacional Titânia, em Cajazeiras. Mas, o que parecia ser um ataque violento, suspeita-se de que seja apenas uma brincadeira espalhada em uma rede social.

Um perfil anônimo em uma rede social, intitulado com as iniciais do colégio, publicou, na sexta-feira (1º), um texto informando que “haveria um massacre segunda-feira”. Pais ficaram nervosos e foram até a escola para acompanhar a situação. Outros preferiram não mandar os filhos para a escol.a

A Polícia Civil informou que a página foi apagada após a repercussão e o pânico causado. O caso é investigado pela 13ª Delegacia Territorial (DT/Cajazeiras).

A direção do Centro Educacional Titânia foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou sobre o assunto. Já a Secretaria Municipal de Educação informou que não responde por questões relacionadas à instituições educacionais privadas.

Fonte: Correio/BA, 25/04/2022

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