A defesa de Daniel Alves teve mais um pedido de liberdade condicional rejeitado pelo Ministério Público espanhol na última terça-feira (25), mas agora se apega ao depoimento de uma prima da vítima, que estava com ela na boate Sutton na noite em que teria ocorrido o estupro, para tentar provar a inocência do jogador. A informação foi publicado pelo jornal Mundo Deportivo.
Os advogados do jogador garantiram ao periódico que a prima da vítima admitiu ter conversado com a jovem que acusa o brasileiro antes de ela entrar no banheiro onde estava Daniel Alves.
Em depoimento, “a prima dela confessa que falou com ela justamente quando Daniel Alves já tinha ido ao banheiro e, de fato, assume que trocaram opiniões sobre se ela deveria ou não ir, mas ela afirmou que seria só para ‘conversar'”, disse Cristóbal Martell, advogado do jogador, ao jornal espanhol.
Mesmo com alegação da testemunha, a defesa do brasileiro acredita que o depoimento pode corroborar com a versão de que ele teve relações sexuais consensuais com a mulher.
O relatório apresentado pela defesa de Daniel Alves no pedido de liberdade continha 200 páginas e analisava quadro a quadro as imagens das câmeras de segurança da boate Sutton.
No dia 17 de abril, o brasileiro prestou o quarto depoimento sobre o caso, no qual reforçou a versão de que a relação sexual foi consentida.
Daniel Alves está preso preventivamente na Espanha desde o dia 20 de janeiro. O jogador teria agredido sexualmente uma mulher, de 23 anos, em uma festa no dia 30 de dezembro do ano passado. A Justiça espanhola ordenou a prisão do atleta depois de ouvir depoimentos contraditórios do brasileiro.
Inicialmente, Daniel Alves foi preso no Centro Penitenciário Brians 1, mas foi transferido para o Brians 2 três dias depois da detenção. A cadeia fica localizada no município de Sant Esteve Sesrovires, a 40 km de Barcelona.
R7, 26/04/2023