Novas ameaças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra autoridades paulistas foram interceptadas nesta sexta-feira, 17, na penitenciária Nestor Canoa, em Mirandópolis, no interior de São Paulo. Um preso estava de posse de um bilhete com ordens para assassinar o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) em Presidente Prudente, Lincoln Gakiya, e o coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo, Roberto Medina.
A carta foi encontrada após o detento Gabriel Henrique Gomes de Oliveira ser revistado antes de um encontro com o seu advogado, Luiz Francisco Souto Mendes. Conhecido como Zelão, o preso é integrante do PCC e já havia causado problemas durante sua passagem pelo centro de detenção provisória (CDP) de Piracicaba, onde incitou outros criminosos a desestabilizarem os procedimentos de segurança interna.
Além de Zelão, assinam o bilhete outros dois criminosos ligados ao PCC: Jhonatan de Andrade, que entrou para a facção em 2015 e teve posto de liderança no CDP de Piracicaba, e William Fernando de Carvalho, preso por operar o tráfico de drogas para a organização criminosa em Sorocaba.
Fonte: VEJA, (18/07/2020).