
O Papa Francisco chamou de ofensivas e infundadas as declarações feitas por Pietro Orlandi, que insinuou que João Paulo II pode ter tido envolvimento no desaparecimento da sua irmã, Emanuela Orlandi, há quarenta anos.
“Certo de interpretar os sentimentos dos fiéis de todo o mundo, dirijo um pensamento de gratidão à memória de São João Paulo II, nestes dias objeto de insinuações ofensivas e infundadas”, declarou Francisco neste domingo, 17.
Pietro Orlandi disse em um programa de TV que Wojtyla (sobrenome de João Paulo II) costumava sair à noite com dois monsenhores poloneses e “certamente não era para abençoar casas”.
A declaração de Pietro aconteceu após reunião dele com o promotor-chefe do Vaticano, Alessandro Diddi. Emanuela era filha de um porteiro do Vaticano e não retornou para casa em 22 de junho de 1983, depois de uma aula de música em Roma, quando tinha 15 anos de idade e morava na cidade pontifícia. O desaparecimento da jovem é considerado um dos maiores mistérios da Itália.
Atarde, 17/04/2023