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Governo Jerônimo loteia cargos para derrotados nas eleições e ex-prefeitos; gestão vira palanque eleitoral

O Diário Oficial do Estado da Bahia tem revelado o que muitos já sinalizaram nos bastidores: o governo Jerônimo Rodrigues (PT) virou uma máquina de alocação política, com cargos sendo usados para contemplar derrotados nas eleições de 2024 e ex-prefeitos que perderam espaço no cenário municipal.

Além deles, foram nomeados: Hyran Michel Mendonça Marques, candidato a prefeito derrotado em Rio do Pires, agora assistente II (DAS-3), na Serin; Adélia Pinheiro, ex-secretária e candidata derrotada à prefeitura de Ilhéus, alocada como assistente especial (DAS-2A) no Gabinete do Governador. A lista não para por aí. Em edições subsequentes do Diário Oficial, foram nomeados: Dernival Oliveira Júnior, ex-secretário de Paulo Afonso, como assistente II (DAS-3), também na Serin; Marcel Carneiro de Carvalho, ex-prefeito de Paratinga, como assistente I (DAS-2C); Marconi Daniel Melo Alencar, ex-prefeito de Paulo Afonso, como coordenador técnico (DAS-2D); Roberval de Cássia Meira, ex-prefeito de Dom Basílio, nomeado para o cargo de diretor, símbolo DAS-2B, da Diretoria de Terminais da Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia, vinculada à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).

O movimento escancara a estratégia de Jerônimo Rodrigues: usar a estrutura administrativa do Estado para manter aliados sob sua órbita, mesmo quando rejeitados pelas urnas ou sem mandato. A Secretaria de Relações Institucionais, que deveria articular políticas entre Estado e municípios, se tornou uma espécie de refúgio político, um “purgatório de luxo” para quem perdeu as eleições, mas ainda é útil eleitoralmente.
Fonte: Correio da Bahia, 16/06/2025
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