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Ex-PM, advogado de Pablo Marcal diz ter matado 28 pessoas na Bahia

Uma mistura de Saul Goodman com Annalise Keating: este é João Neto, o novo advogado advogado de Pablo Marçal. O defensor faz sucesso nas redes sociais não apenas ensinando como se livrar de homicídios, como dando ‘dicas’ ilegais de como o fazer.

Natural de Salvador, João Neto já foi comerciante e policial militar. Em um dos conselhos publicados nas redes sociais ele simula um caso onde alguém mata um ladrão com arma sem registro. “Ah, doutor, mas não tem registro. Beleza, diz que a arma é dele. Bota a mão dele na sua arma e imputa a arma para ele”, afirma.

Durante uma participação em um podcast, João Neto conta ter matado 28 pessoas quando era policial na Bahia. Segundo ele, todos os casos foram legítima defesa. “Matei 28 na Bahia e aqui (Alagoas) eu matei quatro”, relata o advogado.

“Está aí para responder e eu não tenho medo não. Eu não quero responder como bandido, mas porque matei um safado…. Eu mato dez”, destaca Neto.

Entrevista ao A TARDE Talks
Há seis meses, João deu entrevista ao A TARDE Talks. Assista:

União com Pablo Marçal
João se uniu ao candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB para driblar a decisão da Justiça Eleitoral que determinou a retirada das contas do ex-coach na internet. Em um vídeo publicado por Marçal em seu perfil reserva do Instagram, que já acumula 2,7 milhões de seguidores, Neto afirma que irá defender o candidato e “pleitear judicialmente” a reativação das redes.

“Prego que se destaca toma martelada. Vocês estão com medo porque ele não quer ser prefeito para roubar nada de ninguém porque ele não precisa. Vocês que são corruptos, bandidos, aí quem está falando sou eu, Dr. João Neto, querem simplesmente limar ajudar a população. O intuito do Marçal é justamente ajudar a população, a cidade de São Paulo, acabar com a corrupção”, diz Neto.

Marçal teve a conta suspensa após decisão da Justiça em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), movida pelo PSB, de Tabata Amaral, e cabe recurso ao TRE-SP. Os perfis do candidato no Instagram, no X, no TikTok, no Discord e no YouTube, além de seu site oficial, foram suspensos. A suspeita é que ele paga colaboradores para produzirem cortes de vídeos com recursos não contabilizados, o que configura abuso de poder econômico.

Atarde, 27/08/2024
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