
A população de Ilhéus, sul da Bahia, contesta um processo licitatório da Prefeitura, na gestão Valderico Júnior (União Brasil), para a compra de 10 mil bonés, 70 mil calendários, 22 mil chaveiros, 10 mil garrafas tipo squeeze, 25 mil canetas e 5 mil sacolas. O valor total do contrato é de R$ 14 milhões, com prazo de validade de 1 ano.

O processo foi dividido em dois lotes, o primeiro com materiais gráficos com itens como agendas de capa dura, calendários, chaveiros e canecas. Já o segundo incluí materiais de comunicação visual e produtos como adesivos para automóveis e outdoors em lona, adesivo e papel.
Tanto o valor do contrato, quanto a quantidade dos materiais, chamam a atenção da população local.
Gastos excessivos
No início do ano, a maior insatisfação da população foi com o fato do gasto da gestão de Valderico Júnior, o qual teria atingido os R$ 20 milhões e 300 mil reais em apenas 54 dias.
Entre os gastos contestados, contratos milionários como o de R$ 15.583.290,00 com a empresa ‘R Silva Santiago LTDA’, que tem o objetivo do fornecimento de gêneros alimentícios para a merenda escolar.
Além destes contratos, foram feitos gastos no valor de R$ 1 milhão, quinhentos e noventa mil em combustíveis, e de R$ 1 milhão, duzentos e sessenta mil para serviços advocatícios.
Em nota, a gestão municipal diz que a modalidade não obriga o município a contratar os serviços e que se trata de um Registro de Preços, instrumento auxiliar de contratação previsto em lei, no qual o valor estimado da licitação serve apenas para fins de planejamento e verificação de disponibilidade orçamentária.
Fonte: Por Rodrigo Tardio/Atarde,