
O padre Luiz Augusto Ferreira da Silva foi condenado a devolver R$ 1,4 milhão aos cofres públicos por ocupar, durante anos, um cargo fantasma na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A decisão integra um acordo judicial firmado no processo por improbidade administrativa, movido pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO).
Atualmente, o padre atua na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida de Goiânia, e está aposentado do serviço público por decisão judicial. O MP apontou que, como servidor fantasma, ele recebia mensalmente R$ 11.803, valor que gerou prejuízo ao erário e violou princípios constitucionais.
Luiz Augusto ingressou na Alego em março de 1980. Após sua ordenação sacerdotal, deixou de cumprir as atribuições do cargo, mas continuou recebendo remuneração por décadas, até o início das investigações. O acordo homologado agora encerra a disputa judicial iniciada há quase dez anos.
- Fonte: Por Larissa Almeida/Correio da Bahia,
Publicado em 11 de agosto de 2025 às 10:53




