
Parece que o Ministério da Cultura não vem passando por um bom momento sob a gestão da cantora Margareth Menezes. A artista vem recebendo uma série de reclamações sobre as condições de trabalho dos funcionários da pasta e as pilhas de prestações de contas de projetos culturais organizados pelo Governo.
Em entrevista ao jornal ‘Folha de S.Paulo’, a ministra revelou que pretende eliminar o passivo de pelo menos 26 mil projetos da Lei Rouanet com prestações de contas em aberto até o ano que vem.
“São 5.000 projetos que nós conseguimos concluir em 2024. Esse trabalho continua, nós não viramos as costas para o passivo. Estamos vendo várias ferramentas digitais também sendo trazidas para o governo para auxiliar nessas questões. Nós queremos eliminar, até 2026, esse passivo”, completou.
A baiana ainda reforçou que a falta de mão de obra da pasta e reclamações dos atuais funcionários foram trazidas desde a gestão anterior, durante o governo Bolsonaro, e também já estão sendo avaliadas pelo Ministério.
“Essa foi a gravidade do desmonte do Ministério da Cultura da gestão passada. Só para dar um exemplo, a Fundação Palmares tinha quase 200 servidores. Nós chegamos aqui com a Fundação Palmares com 25 servidores. A destruição dessa parte interna do ministério trouxe esse prejuízo”, explicou.