
Após uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovar o projeto de lei 399/2015, que não só regulamenta, como amplia as possibilidade de uso da cannabis para além do uso medicinal, a pauta voltou ao centro das atenções em Brasília.
Além disso, muitos investidores passaram a apoiar o comércio do entorpecente e a sua descriminalização. Os empresários são motivados por uma possível rentabilidade. Um levantamento feito pela Kaya Mind mostra que a regulamentação da planta poderia movimentar cerca de R$ 26 bilhões no país em quatro anos.
O cálculo levou em conta a regulamentação de todas as formas de consumo, ou seja, medicinal, cânhamo (planta de cannabis) e recreativo. Considera, ainda, uma arrecadação de R$ 8 bilhões em impostos no mesmo período.
Ter a maconha como forma de investimento já é realidade em muitos países, principalmente na Europa. Nos Estados Unidos também já se tornou um mercado em ascensão com negócios legais e ações na bolsa em regiões onde o uso recreativo da planta é legalizado.
A medida também foi permitida em Nova York neste ano e deve se expandir por todo o país. O governo democrata sinalizou interesse em legalizar a substância no país.
Fonte: Atarde, 15/07/2021