
Mesmo com fraca aceitação, caminhoneiros autônomos mantêm a greve nacional iniciada na segunda-feira, dia 1º, de maneira a expor o descontentamento em relação à alta de preços do óleo diesel. “Continuamos a paralisação até o governo apresentar alguma resposta às demandas da categoria. A adesão está boa, dentro do esperado e em vários estados. Há poucos caminhões rodando nas rodovias”, afirma o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias. A entre pausa das atividades está centralizada, porém, no meio dos autônomos, sem aceitação dos celetistas e empresas transportadoras.
Dados divulgados nesta terça-feira, 2, pelo Ministério da Infraestrutura, sinalizam que as rodovias federais e pontos logísticos planejados do país continuavam sem nenhum episódio de bloqueio total ou parcial. De acordo com o ministério, havia somente um ponto de concentração no km 276 da BR-116/RJ (na rodovia Presidente Dutra), em Barra Mansa (RJ), sem obstrução e sem abordagem a caminhoneiros que seguiam trajeto.
Por conta da proibição de interdições e bloqueios nas estradas, a greve nacional está limitada a manifestações às margens das rodovias e para veículos estacionados em postos de combustíveis. Se antecipando aos atos, o governo federal obteve 29 liminares judiciais, impedindo bloqueios nas estradas e em pontos estratégicos de 20 Estados.
“O movimento segue aqui em Ijuí (RS), apesar do efeito das liminares”, declarou o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer.
Fonte: Atarde, 03/11/2021



