
Torres deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de deixar o Distrito Federal e de sair de casa à noite e nos fins de semana, de acordo com determinação. O ministro determinou ainda o seu afastamento temporário do cargo de delegado de Polícia Federal;
Ele também deverá comparecer semanalmente à Justiça e está proibido de usar redes sociais, e de comunicar com os demais investigados.
Na decisão, Moraes afirmou que não vê mais motivos para Torres continuar preso preventivamente. “As razões para a manutenção da medida cautelar extrema em relação a Anderson Gustavo Torres cessaram, pois a necessária compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade demonstra que a eficácia da prisão preventiva já alcançou sua finalidade, com a efetiva realização de novas diligências policiais, que encontravam-se pendentes em 20/4/2023”, diz trecho.
A defesa alegou, no último mês, que o ex-ministro da Justiça apresentava “tristeza profunda”, “chorava constantemente” e havia perdido 12 kg. Os representantes de Torres afirmaram que a tristeza dele foi motivada por não ser liberado a ver suas filhas.
Torres foi preso por suspeita de omissão diante dos atos que ocorreram na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Como secretário de Segurança Pública do DF seria sua responsabilidade assegurar a segurança da Esplanada dos Ministérios.
Correio/BA, 11/05/2023