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MP-BA investiga representação contra delegada Maria Selma

A representação encaminhada ao Ministério Público da Bahia relativa à delegada de Polícia Civil, Maria Selma Pereira Lima, já está sendo investigada pelo Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público estadual (Gaeco). A informação foi confirmada por meio de nota pela assessoria de imprensa do órgão.

“A investigação está na fase de análise da documentação apresentada pela representante e das diligências iniciais para verificar a procedência das informações. Após essa investigação preliminar, todos os envolvidos serão chamados para depor”, declara o MP.

O procedimento corre sob sigilo, não sendo possível o fornecimento de outras informações neste momento, “de modo a não atrapalhar a investigação e assegurar o êxito na adoção das medidas que se façam necessárias”.

Conforme já informado, a exoneração da delegada do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) ocorreu na última quinta-feira (3). Além de Maria Selma, mais 37 pessoas foram exoneradas. A publicação do DOE chama a atenção pela demissão do delegado de polícia Civil, Antonio Cardoso Júnior, que já passou pelas 10ª e 27º DT, por exemplo.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, a delegada está a caminho de São Paulo. Ao BNews, ela informou que está de licença prêmio desde junho. O pronunciamento se deu após rumores de que ela estaria sendo acusada de irregularidades no exercício da profissão.

Diante do caso, a delegada, representada pelos advogados Sergio Habib e Thales Habib, negou as supostas “acusações que circulam contra ela pelas redes sociais, comprometendo-se a comprovar a sua inocência no curso do Inquérito Policial perante a Corregedoria da Polícia Civil e eventual ação no âmbito da Justiça Estadual, caso venha a ser instaurado”.

Ainda de acordo com a defesa dela, “tais acusações são inteiramente inverídicas e não se sustentam em provas, mas em meras suposições dentro desse discurso teórico que as acusações foram formuladas”.

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, declarou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria e reforçou que a exoneração foi por vontade da servidora.

 

 

 

 

Fonte: BNews, (08/09/2020)

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