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‘Não confessou e não está cooperando’, diz governador sobre suspeito de assassinar Charlie Kirk

O governador de Utah, Spencer Cox, afirmou que Tyler Robinson, 22 anos, preso pelo assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, não confessou o crime e não tem colaborado com os investigadores. “Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao seu redor estão cooperando, e acho que isso é muito importante”, declarou Cox em entrevista à rede ABC.

Robinson foi detido após uma caçada de 33 horas, na casa dos pais, a cerca de 420 km do local do crime, que aconteceu em uma universidade. Ele cursava o terceiro ano do programa de eletricidade no Dixie Technical College, parte do sistema público de Utah. Familiares e um amigo da família alertaram a polícia sobre seu envolvimento. Embora Tyler tenha sido criado em ambiente religioso e conservador, o governador disse que “sua ideologia era muito diferente da de sua família”.

Entre as evidências coletadas, a polícia encontrou um rifle e cápsulas com mensagens gravadas. De acordo com o depoimento oficial, uma delas dizia “ei, fascista, pega essa”, seguida de uma sequência de setas que faria referência a comandos de um jogo on-line. Outra trazia a frase: “Se você ler isso, você é gay, Lmao”, acrônimo usado para “rindo muito”.

Cox informou que uma pessoa que morava com o suspeito tem prestado ajuda significativa às autoridades. Questionado pela CNN sobre a relevância da identidade de gênero do suspeito, que seria trans, o governador disse: “É isso que estamos tentando descobrir agora. É muito fácil partir para conclusões com isso, então temos as cápsulas de munição, outras evidências forenses que estão chegando, e tentando juntar todas essas coisas.”

O caso gerou reação imediata. Republicanos acusaram a esquerda de alimentar um discurso hostil contra conservadores, embora o próprio Trump e aliados usem com frequência linguagem violenta contra adversários. O presidente da Câmara, Mike Johnson, pediu cautela. “Temos que diminuir a retórica”, afirmou. Em seguida, criticou democratas: “Você não pode chamar o outro lado de fascistas e inimigos do Estado e não entender que existem algumas pessoas perturbadas em nossa sociedade que tomarão isso como deixas para agir e fazer coisas loucas e perigosas.”

 

 

 

 

 

 

Correio/BA, 15/09/2025

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