
O governador de Utah, Spencer Cox, afirmou que Tyler Robinson, 22 anos, preso pelo assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, não confessou o crime e não tem colaborado com os investigadores. “Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao seu redor estão cooperando, e acho que isso é muito importante”, declarou Cox em entrevista à rede ABC.
Influenciador Charlie Kirk foi morto por atirador
Entre as evidências coletadas, a polícia encontrou um rifle e cápsulas com mensagens gravadas. De acordo com o depoimento oficial, uma delas dizia “ei, fascista, pega essa”, seguida de uma sequência de setas que faria referência a comandos de um jogo on-line. Outra trazia a frase: “Se você ler isso, você é gay, Lmao”, acrônimo usado para “rindo muito”.
Cox informou que uma pessoa que morava com o suspeito tem prestado ajuda significativa às autoridades. Questionado pela CNN sobre a relevância da identidade de gênero do suspeito, que seria trans, o governador disse: “É isso que estamos tentando descobrir agora. É muito fácil partir para conclusões com isso, então temos as cápsulas de munição, outras evidências forenses que estão chegando, e tentando juntar todas essas coisas.”
O caso gerou reação imediata. Republicanos acusaram a esquerda de alimentar um discurso hostil contra conservadores, embora o próprio Trump e aliados usem com frequência linguagem violenta contra adversários. O presidente da Câmara, Mike Johnson, pediu cautela. “Temos que diminuir a retórica”, afirmou. Em seguida, criticou democratas: “Você não pode chamar o outro lado de fascistas e inimigos do Estado e não entender que existem algumas pessoas perturbadas em nossa sociedade que tomarão isso como deixas para agir e fazer coisas loucas e perigosas.”
Correio/BA, 15/09/2025



