
Davi Piazza Pinto, que confessou à Polícia Civil ter matado o filho autista de 11 anos por asfixia, em João Pessoa (PB), relatou que cometeu o crime por não conseguir arcar com a pensão alimentícia. A informação foi divulgada pelo delegado Bruno Germano, que acompanha o caso.
De acordo com o delegado Bruno Germano, Davi relatou que mantinha o pagamento da pensão “religiosamente”, mas que estava passando por dificuldades financeiras. “Uma motivação totalmente fútil”, declarou à rádio CBN João Pessoa.
Um motorista de aplicativo que buscou Davi na área onde o corpo foi desovado procurou a polícia ao reconhecer o suspeito em reportagens sobre o caso. Segundo o delegado Thiago Cavalcanti, dois homens fizeram o transporte do suspeito: um o levou até o local e o outro o trouxe de volta.
De acordo com a mãe do menino, Aline Lorena, o pai havia pedido para passar um tempo com o filho, mas que não imaginava o que poderia acontecer.
“Tudo foi combinado. Eu expliquei como o Arthur era, comprei as coisas que ele gostava, preparei a roupinha, o fone abafador, deixei ele alimentado. Ele dizia que queria conviver mais com o filho”, relatou à TV Cabo Branco.
Aline contou ainda que se disponibilizou a ajudar nos cuidados com a criança, que tinha autismo e deficiência visual, mas o pai garantiu que daria conta sozinho. “Não passava pela minha cabeça o que ia acontecer. O Arthur foi uma criança incrível, batalhadora. O que aconteceu só cabe à Justiça agora”, declarou.
Fonte: BNews, 06/11/2025



