Polícia suspeita que operação para prender Gusttavo Lima tenha vazado

A Polícia Civil de Pernambuco suspeita a possibilidade de um vazamento antecipado relacionado à Operação Integration, que tinha como objetivo cumprir um mandado de prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima e de outros envolvidos em um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Embora a ordem tenha sido emitida pelo Tribunal de Justiça do estado na segunda-feira, 23 de setembro, ela não foi cumprida, já que o músico estava em Miami, nos Estados Unidos, onde havia viajado um dia antes.
Darwin Henrique da Silva, um dos investigados na Operação Integration, desapareceu de sua residência algumas horas antes da ação da Polícia Civil de Pernambuco. Ele é pai de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, que estava detido até esta terça-feira, 24 de setembro.
A Polícia Civil levanta suspeitas de que Gusttavo Lima teria viajado para fora do Brasil para evitar o cumprimento da prisão preventiva, que foi revogada apenas na terça-feira. O cantor é proprietário de uma casa em Hollywood Beach, onde está com sua esposa e filhos, e o imóvel está avaliado em R$ 65 milhões. Além disso, outros investigados na operação também não foram encontrados.
Gusttavo Lima e empresários do setor de apostas esportivas estão sendo investigados na mesma operação que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra. A advogada foi liberada do presídio feminino de Buíque, em Pernambuco, na terça-feira, 24.
A juíza Andrea Calado da Cruz indicou que Gusttavo Lima ocultou o recebimento de R$ 22 milhões oriundos da venda de um avião particular. O pagamento foi realizado pela empresa J.M.J. Participações LTDA, pertencente ao investigado José André da Rocha, proprietário da Vai de Bet, da qual Gusttavo detém 25%.



