
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez na tarde desta quinta-feira (15) a leitura dos nomes dos 18 senadores, entre titulares e suplentes, que vão compor a CPI da Pandemia, criada nesta semana e que pretende investigar omissões do governo Jair Bolsonaro no combate à Covid-19.
A leitura dos nomes era o último rito processual necessário antes da instalação do colegiado. Ou seja, a partir de agora, a CPI já pode ser instalada e começar os trabalhos.
O próximo passo é definir a data da sessão inaugural, tarefa que tradicionalmente cabe ao membro mais idoso da comissão, neste caso o senador Otto Alencar (PSD-BA), de 73 anos.
Alencar também deverá ser o responsável por presidir a primeira sessão de trabalhos, quando serão eleitos o presidente e o vice-presidente e designado o relator da comissão.
Pacheco afirmou nesta quinta, porém, que vai consultar os membros do colegiado para definir a data da primeira reunião.
O presidente do Senado disse ainda que “muito em breve” informará aos senadores o formato da instalação e do funcionamento da CPI, se ela será virtual ou presencial.
“Muito em breve nós informaremos a todo o Senado Federal o formato e a forma de instalação da CPI. Obviamente, consultarei os seus 11 membros titulares e os 7 suplentes, inclusive para definição da data”, disse Pacheco.
Pouco antes da leitura em plenário, o autor do pedido da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu que a comissão seja instalada na próxima quinta-feira (22).
Durante entrevista, Rodrigues disse que já havia sido informado por Pacheco que a instalação do colegiado deve ser “imediata”.
“Imediata seria semana que vem. Ainda hoje falei com senador Otto Alencar (PSD-BA) e ele informou que está pronto para vir a Brasília para a primeira reunião para instalação. Então, façamos. Acho razoável pensar que podemos ter a primeira reunião na próxima quinta-feira”, disse Randolfe Rodrigues.
Veja quem são os 18 senadores que compõem a CPI da Pandemia:
Titulares
- Eduardo Braga (MDB-AM) – independente
- Renan Calheiros (MDB-AL) – próximo à oposição, mas prefere ser chamado de independente
- Ciro Nogueira (PP-PI) – governista
- Otto Alencar (PSD-BA) – próximo à oposição, mas prefere ser chamado de independente
- Omar Aziz (PSD-AM) – independente
- Tasso Jereissati (PSDB-CE) – próximo à oposição, mas prefere ser chamado de independente
- Eduardo Girão (Pode-CE) – próximo ao governo, mas prefere ser chamado de independente
- Humberto Costa (PT-PE) – oposição
- Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – oposição
- Marcos Rogério (DEM-RO) – próximo ao governo, mas prefere ser chamado de independente
- Jorginho Mello (PL-SC) – governista
Suplentes
- Jader Barbalho (MDB-PA)
- Luis Carlos Heinze (PP-RS)
- Angelo Coronel (PSD-BA)
- Marcos do Val (Pode-ES)
- Rogério Carvalho (PT-SE)
- Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
- Zequinha Marinho (PSC-PA)
Fonte: G1, 15/04/2021