
A reeleição do presidente Nicolás Maduro na Venezuela respingou no Congresso Nacional. Apesar do recesso, os deputados federais usaram as redes sociais nesta segunda-feira, 29, para contestar o resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país.
Para os deputados tanto de oposição como aliados do governo Lula (PT), a recondução de Maduro ao cargo é um “golpe”. A líder da minoria na Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PL-DF), chamou o reeleito de “ditador sanguinário”.
“Apesar de toda a luta, da garra do povo venezuelano e de todas as claríssimas provas de violência e fraudes por parte do regime de Maduro, confirmou-se o óbvio, não se muda um regime antidemocrático por meios democráticos. Não se tira um ditador sanguinário pelo voto”, escreveu Kicis.
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Apesar de toda a luta, da garra do povo venezuelano e de todas as claríssimas provas de violência e fraudes por parte do regime de Maduro, confirmou-se o obvio, não se muda um regime antidemocrático por meios democráticos. Não se tira um ditador sanguinário pelo voto.
— Bia Kicis (@Biakicis) July 29, 2024
Seguindo a mesma linha, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que também concorre à prefeitura de São Paulo, corroborou em chamar Maduro de “ditador” e criticou o processo eleitoral venezuelano.
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O que está acontecendo na Venezuela tem nome: fraude eleitoral.
Intimidação a opositores, manobras para dificultar o voto, observadores internacionais impedidos de atuar e o governo declarando vitória sem divulgar os boletins. Há todos os motivos para crer que o resultado não…
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) July 29, 2024
O CNE, instância superior eleitoral do país, sacramentou a vitória de Maduro nesta segunda, 29, que obteve 51,2% dos votos nas urnas, enquanto o seu principal opositor, Edmundo González acumulou apenas 44%.
Atarde, 29/07/2024