Barroso não citou os projetos, mas afirmou que não se deve mexer em “instituições que estão funcionando”. O ministro, que participou de uma homenagem aos 36 anos da Constituição Federal, disse ainda que a carta existe para que as ‘paixões’ não afetem o país.
“Nós decidimos as questões mais divisíveis da sociedade brasileira, num mundo plural. Não existem unanimidades. Porém, não se mexe em instituições que estão funcionando e cumprindo bem a sua missão por injunções dos interesses políticos circunstanciais e dos ciclos eleitorais”, afirmou o ministro, que completou.
“As constituições existem precisamente para que os valores permanentes não sejam afetados pelas paixões de cada momento. Nós aqui seguimos firmes na defesa da democracia, do pluralismo, e da independência e da harmonia entre os Poderes”, destacou o magistrado.