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Cooperativa contratada por Colbert Martins recebe quase R$2 milhões

Investigada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, e contratada pela Prefeitura de Feira de Santana, foi beneficiada com acordo milionário firmado junto ao Governo Municipal. O valor ultrapassa R$ 1,7 milhões.

Firmado entre a Prefeitura Municipal e a Cooperativa de Trabalho em Apoio Técnico Operacional (Coopersade) o acordo, inclusive, já foi homologado pela Justiça, cuja sentença foi publicada no último dia 6 de fevereiro.

O acordo aponta que a Prefeitura teria que pagar pelo equilíbrio financeiro de um contrato firmado com a Coopersade no ano de 2015, porém que contou ainda com diversos aditivos. O valor cobrado foi de R$ 1.792.884,90.

Embora apresentasse valores para a recomposição, a Prefeitura não contestou o montante apresentado pela cooperativa. O acordo foi assinado pelo prefeito, Colbert Martins (MDB); o procurador geral do Município, Antônio Augusto Graça Leal, e o advogado José Maurício M. de Araújo, representante da Coopersade.

A Prefeitura de Feira de Santana reconheceu a dívida com a Coopersade e se comprometeu em saldar a dívida no valor de R$ 1,7 milhões, dividido em duas parcelas de R$ 850 mil.

Ainda no documento, a gestão de Feira também se comprometia em fazer o pagamento da primeira parcela 30 dias após a homologação do acordo e a segunda até 60 dias após.

A relação contratual entre a Prefeitura de Feira de Santana e a Coopersade, inclusive já foi alvo de denúncia do Ministério Público, em novembro de 2018. A cooperativa e o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (União Brasil) foram acusados pelo MP de burlar a exigência de licitação em contrato realizado em abril de 2013, no valor aproximado de R$ 6,4 milhões.

Foram denunciados ainda, na mesma ação, o advogado Cleudson Santos Almeida, à época subprocurador do Município, e a ex-secretária de Saúde, a enfermeira Denise Lima Mascarenhas.

O contrato irregular foi realizado como continuidade a um contrato emergencial anterior, de prestação de serviços em saúde, cuja vigência havia terminado em 4 de abril de 2013, como afirmou o autor da denúncia, o promotor de Justiça, Tiago Quadros.

 

 

 

 

 

Atarde, 10/08/2023

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