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Desembargadora investigada na Operação Faroeste é aposentada compulsoriamente pelo CNJ

A desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, foi aposentada compulsoriamente por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na terça-feira (10). Segundo as investigações, a desembargadora exigia até 75% dos pagamentos dos funcionários do gabinete. O esquema de ‘rachadinha’ acontecia desde 2016.

A decisão de aposentar compulsoriamente Sandra Inês foi unânime entre os conselheiros do CNJ. Segundo a investigação, a  desembargadora desempenhava papel essencial no esquema de ‘rachadinha’, já que tinha autoridade para autorizar e nomear os cargos comissionados. Segundo a relatora, conselheira Daiane Nogueira de Lira, as vagas foram preenchidas sistematicamente por “pessoas sem expertise técnica, ou de seu círculo pessoal ou com necessidades de emprego”.

A desembargadora é investigada pela suspeita de ter recebido propina de R$ 250 mil para dar parecer favorável a uma empresa em um processo judicial. As investigações apontam que ela recebia o dinheiro por meio do filho. A reportagem tenta localizar a defesa de Sandra Inês.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Correio/BA, 11/12/2024

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