
Em meio a pandemia de Covid-19, com o aumento de casos da doença, o estado do Acre vive um momento tenso com mais três problemas para lidar: o avanço dos casos de dengue, a inundação de rios e igarapés e a chegada de centenas de migrantes haitianos na fronteira com o Peru.
Com uma população estimada em 900 mil pessoas, o estado, tinha até esta terça-feira, 16, 932 mortos por Covid-19 e 53.590 pessoas infectadas. Só neste ano, 121 morreram em decorrência da doença. Junto a Covid, outro desafio na saúde: o aumento de casos da dengue e a consequente demanda de tratar pacientes que contraíram as duas doenças simultaneamente. Em 2021, o número de casos suspeitos de dengue já chegou a 8.626, com 1.552 confirmações. A cidade mais afetada é Rio Branco, que registrou crescimento de 573,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Por fim, junto aos desabrigados pela chuva, aproximadamente 400 haitianos ficaram retidos na fronteira do Acre no Peru, enquanto tentavam migrar para os EUA. No entanto, as fronteiras do país vizinho estão fechadas devido a Covid-19.
Em meio ao cenário caótico, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), decretou situação de emergência na última terça-feira, 16, nos locais afetados pelas cheias e criou um grupo de crise para acelerar o repasse de recursos federais. Uma força-tarefa do Ministério da Saúde chegou ao estado nesta semana para avaliar a situação, segundo a Folha de S. Paulo. Atualmente, o estado está sob bandeira vermelha, permitindo a abertura apenas de comércio considerado essencial.
Fonte: A Tarde, 20/02/2021
 
				 
					


