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Ex-nora de Lula detalha agressões: “Fui chamada de vagabunda e puta”

A psiquiatra Natália Schincariol, ex-companheira de Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula, detalhou à coluna como foram as agressões psicológicas que ela afirma ter sofrido e que foram objeto de um registro de ocorrência feito na Polícia Civil de São Paulo, revelado pelo repórter Arthur Guimarães, do Metrópoles. Segundo Natália, os ataques de Luís Cláudio contra ela passaram a ocorrer depois que a psiquiatra teria descoberto, em mensagens no celular, uma série de traições cometidas pelo filho do presidente.

O registro de ocorrência feito por Natália fala em uma suposta cotovelada cometida por Luís Cláudio contra ela. A “cotovelada na barriga” descrita no documento, segundo a psiquiatra, ocorreu quando os dois brigavam pela posse do celular dele.

“Ele queria tirar o celular da minha mão, porque eu achei todas as traições no celular. A gente entrou nessa briga de ele puxar o celular e eu puxar o celular. Ele deu uma cotovelada para eu soltar o celular. Mas o ponto não é isso, não teve agressão física. Foi mal colocado no registro de ocorrência”, afirmou.

Filho de Lula teria citado o presidente para ameaçá-la

Segundo a psiquiatra, Luís Cláudio lhe dizia que, caso fosse denunciado, acabaria protegido pelo pai e pela Justiça. “A ameaça foi: ‘se você contar pra alguém que eu te traí, meu pai vai acabar com você, minha família vai acabar com você, o juiz vai ficar do meu lado porque eu sou filho do presidente’”, relatou.

“Ele vai alegar que estou mentindo e vai acabar com minha vida. Ele tem poder, eu não sou ninguém”, disse ela. “Tenho medo do que ele vai falar, porque ele é sujo, é baixo.”

Após a divulgação das acusações de Natália Schincariol, a advogada de Luís Cláudio Lula da Silva, Carmen Costa Ramos Tannuri, publicou uma nota segundo a qual tomou “conhecimento das fantasiosas declarações que teriam sido proferidas pela médica, atribuindo ao nosso cliente inverídicas e fantasiosas agressões, cujas mentiras são enquadráveis nos tipos dos delitos de calúnia, injúria e difamação, além de responder por reparação por danos morais, motivos pelos quais serão tomadas as medidas legais pertinentes”.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Metrópoles, 02/04/2024

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