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Haddad demonstra fraqueza e indecisão em seus primeiros pronunciamentos

Fernando Haddad é a grande aposta de Lula neste seu terceiro mandato. Não por falta de aviso, o presidente insistiu em colocar seu fiel escudeiro à frente do Ministério da Fazenda. Os boletos dessa escolha não param de chegar.

O ex-prefeito não reeleito de São Paulo já era visto com desconfiança antes mesmo de tomar posse. Ontem, oficializado no cargo, teve uma estreia que só confirma as expectativas. Começou mal, titubeante, na defensiva, quase desastroso em suas primeiras declarações — recebidas como sinal de fraqueza e falta de um rumo claro para a economia do país.

Ele está refém de um cenário político desfavorável, até porque não tinha o perfil que sinalizasse um ministro com a força e o talento necessários para enfrentar os problemas de um país dividido e com sérios desafios à frente.

Haddad já entrou perdendo, quando teve o aumento no preço dos combustíveis interditado por conta da pressão política (e popular), inclusive interna, a que foi submetido o novo governo. Lula mandou adiar o reajuste. O ministro engoliu o sapo e fez de conta que, para ele, tudo bem.

A economia do país não tem nada a ver com isso. Como todos nós sabemos, boletos chegam todos os dias. E precisam ser pagos. Haddad já entrou devendo.

 

 

 

 

 

 

 

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