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Presidente do TRE-BA diz que 2º turno teve mais ocorrências: ‘Foi um pouco diferente’

O desembargador Roberto Frank, presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), avaliou na noite deste domingo (30) que o segundo turno no estado teve mais ocorrências em relação à votação do primeiro turno. Ele fez um balanço da eleição na Bahia.

“Esse segundo turno lamentavelmente foi um pouco diferente (…) Vinte e cinco ocorrência, quebra de urna, de agressões, de toda natureza. De forma que se não contássemos com o efetivo robusto das forças de segurança, especialmente da PM, da Civil, da PF, dentre outras, não teríamos como manter a paz e a ordem até para que o eleitorado se sentisse à vontade e seguro para poder sair de casa e exercer seu direito ao sufrágio”, disse ele, ao ser questionado sobre a atuação da Polícia Militar. O desembargador preferiu não comentar o caso da deputada Olívia Santana.

Frank também comentou a operação realizada hoje pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que foi acusada de tentar retardar o fluxo de eleitores, especialmente na região Nordeste. “Já havia demandas judicializadas, se não me engano, na zona correspondente a Ubaitaba, e a juíza determinou prontamente a notificação da PRF para que procedesse no sentido que vem entendendo o TSE, por óbvio, para maximizar o direito fundamental do eleitorado de votar”, disse ele.

Depois do pedido de prisão do superintendente da PRF na Bahia, feito por uma das coligações, ele contou que o TRE-BA entrou em ação. “Proferimos um despacho intimando o superintendente para comparecer a esse regional no prazo de 30 minutos. Ele esteve aqui presente, se comprometeu a adotar todas as medidas no sentido de não obstar o acesso, o direito de ir e vir, o direito ao exercício ao voto, que é sagrado, especialmente dia de hoje”, diz. “Espero e quero acreditar que as medidas da PRF não tinham condão de atrapalhar o exercício do voto do eleitorado baiano. Todas as medidas que se contrapoem à democracia são e deverão ser devidamente apuradas”, acrescentou.

Até agora, as informações são de 174 urnas que precisaram ser substituídas na Bahia.

O desembargador considerou que o balanço final é positivo. “As eleições foram realizadas, o eleitorado compareceu. Até então, a abstenção estava variando em torno de 20% a alguma coisa, de percentuais. É menor que o primeiro turno, que foi de 21%”, acrescentou.

Correio/BA, 30/10/2022

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