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Servidores do Banco Central ameaçam entregar cargos e anunciam greve

Seguindo os movimentos do protesto realizado por servidores da Receita Federal, servidores do Banco Central anunciaram nesta segunda-feira, 3, a entrega de 500 cargos comissionados, incluindo de chefia, ainda em janeiro.

A decisão é em manifestação contrária ao Orçamento de 2022, que prevê reajuste salarial apenas para carreiras policiais.

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central  (Sinal) afirma que uma paralisação nacional está prevista para acontecer no dia 18 deste mês.

“A ideia é fazer um ato conjunto. Não é cada um sair entregando seus cargos. Queremos um movimento de pressão para uma entrega coletiva já que, até agora, não conseguimos nenhuma reunião com o presidente Campos Neto”, afirma o presidente do Sinal.

Segundo o sindicato, desde o dia 23 de dezembro são realizadas tentativas de conversa com o Palácio do Planalto e documentos, e-mails e notas foram encaminhadas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cobrando respostas. Mas, segundo o Sinal, as tentativas não tiveram sucesso.

“De elogios inócuos e “tapinhas nas costas” os servidores estão cansados. O que se quer, de verdade, é ver o Presidente do BC entrar em campo para valer e conseguir resolver de uma vez por todas as duas assimetrias acima citadas.

O momento exige, obviamente, uma priorização, a fim de não se perder o foco: a prioridade será a reestruturação, com reajuste salarial, dos cargos de Analista e Técnico”, diz comunicado da categoria.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Atarde, 03/01/2022

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