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Votação no exterior: países onde Lula e Bolsonaro venceram

Em muitos países como Austrália, Coreia do Sul, Japão e Nova Zelândia a votação para presidente foi encerrada ainda pela manhã deste domingo (30). O resultado oficial da apuração no exterior ainda não foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas, de acordo com boletins de urna, já se sabe que o candidato Luís Inácio Lula da Silva (PT) ganhou na Alemanha, França e Portugal. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), foi o mais votado na Grécia, Israel e Taiwan.

Veja abaixo:

Nova Zelândia: Lula, 389 votos (70,34%); Jair Bolsonaro, 164 votos (29,66%);
Coreia do Sul: Lula, 126 votos (64,29%); Jair Bolsonaro, 70 votos (35,71%);
Singapura: Lula, 230 votos (63,71%); Jair Bolsonaro, 131 votos (36,29%);
Taiwan: Bolsonaro: 132 votos (56,65%); Lula: 101 votos (43,35%).
França: Lula, 7.885 votos (82,94%); Bolsonaro, 1.622 votos (17,06% )
Grécia: Bolsonaro, 242 votos (55,63%); Lula, 193 (44,37%);
Finlândia: Lula 444 votos (73,15%); Bolsonaro 163 votos (26,85%);
Quênia: Lula: 35 votos (58,33%); Bolsonaro: 25 votos (41,67%);
Egito: Lula: 46 votos (66,67%); Bolsonaro: 23 votos (33,33%);
Israel: Lula: 353 votos (46,57%); Bolsonaro: 405 votos (53,43%);
Eslováquia: Lula: 43 votos (69,35%); Bolsonaro: 19 votos (30,65%).
Austrália: Em Sidney, o petista teve 61,3% dos votos contra 38,7% de Jair Bolsonaro (PL)
China: Petista recebeu 199 (58%) votos, enquanto Bolsonaro ganhou 146 votos (42%)
Quênia: Lula venceu com 58% dos votos, e Bolsonaro recebeu 42%

Durante entrevista coletiva neste domingo (30), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral TSE), Alexandre de Moraes, disse que as eleições já foram encerradas em mais de 73 países. O ministro também informou que apenas 0,55% das 472.075 urnas foram substituídas. “Um número ínfimo, que mostra que tudo funcionou extremamente bem”, ressaltou. Tradicionalmente, a taxa de urnas que apresentam algum defeito e precisam ser trocadas fica por volta de 1,4%.

Moraes destacou ainda que houve “pouquíssimas filas e muito pequenas” em todo o território nacional. Segundo ele, a diminuição da demora para votar se deu porque há menos candidatos para votar e porque foram feitas melhoras na logística. “O eleitor entrava, e até sair, não entrava mais nenhum. Isso foi alterado e agora o eleitor entra, faz a biometria ou apresenta documento, e quando vai para cabine o outro já entra. Isso traz um fluxo maior”, afirmou.

Primeiro turno
No primeiro turno, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o mais votado no exterior, com 138.933 votos, ou 47,17% do total. O presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 122.548 votos, equivalente a 41,61% do todo. O petista venceu em Lisboa, mas perdeu para o seu rival em Miami e Boston, maiores colégios eleitorais fora do País. O cenário contrasta com o segundo turno das eleições gerais de 2018.

Na ocasião, Bolsonaro, com 131.671 votos, venceu o então candidato do PT, Fernando Haddad, com 53.730. Para bancos e especialistas internacionais, as campanhas na votação entre o primeiro e o segundo turno tornaram a corrida ao Planalto no Brasil ainda mais apertada.

O Eurasia Group, maior consultoria de risco político do mundo, inclusive, elevou novamente a probabilidade de vitória do ex-presidente Lula de 60% para 65%. O Goldman Sachs alerta para o risco de uma maior abstenção no segundo turno, mas, sobretudo, para a forte disputa e a elevada polarização nas eleições de 2022. A maior ausência de eleitores beneficia o candidato Bolsonaro, observa o gigante de Wall Street. “O corpo a corpo no dia da eleição provavelmente determinará o resultado da eleição presidencial”, conclui.

Correio/BA, 30/10/2022

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