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Desembargadora presa na Faroeste entrega nomes de 58 envolvidos em esquema

Presa em regime domiciliar desde o fim de setembro, a desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli teria implicado, durante as negociações envolvendo uma eventual delação premiada com a Faroeste, 58 pessoas no esquema de venda de sentenças na Corte. A informação consta em uma petição apresentada à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela defesa da magistrada, à qual a coluna teve acesso. Na lista, constam 12 desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), sete deles formalmente investigados pela operação: José Olegário Monção Caldas, Maria das Graças Osório Pimentel Leal, Ligia Maria Ramos Cunha, Ivanilton Santos Silva, Ilona Marcia Reis e os ex-presidentes do TJ Gesivaldo Britto e Maria do Socorro Barreto Santiago, sendo que os três últimos nomes cumprem prisão preventiva por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A petição inclui também 11 juízes do TJ suspeitos de receberem propina em troca de decisões favoráveis ao esquema de corrupção.

Por partes
Os outros 35 nomes citados no documento se dividem em três categorias. O primeiro reúne filhos e parentes de desembargadores suspeitos de participar da venda de sentenças, grande parte alvo das duas últimas fases da Faroeste, deflagradas no início de dezembro. Logo abaixo aparecem advogados apontados como intermediários da venda de sentenças. O terceiro grupo abriga basicamente funcionários do TJ que atuam em gabinetes de desembargadores afastados pelo STJ e empresários com supostos interesses em decisões favoráveis do tribunal referentes a disputas imobiliárias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Correio/BA, 08/01/2021

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