
A edição da revista Crusoé traz na capa a revelação de um carta, escrita a próprio punho, pela desembargadora Ilona Márcia Reis, de 71 anos, presa pela Operação Faroeste e acusada de estar envolvido na trama de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia.
Nas páginas da extensa carta, Ilona alega ter sido alvo de uma série de atos de coação e extorsão antes de sua prisão, em dezembro de 2020, que teriam sido praticados por um advogado ligado a Agusto Aras, jurista baiano atual Procurador Geral da República.
De acordo com a publicação, a carta foi redigido pela desembargadora diretamente da cela especial, dentro de um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal que funciona em um dos anexos do presídio da Papuda.
Ilona alega ser inocente e foi presta por não desembolsar o valor de R$ 1 mihão para sair impune da trama da Faroeste. A sua prisão fez parte do rol de deciões proferiadas pelo ministro Og Fernandes, relator da Operação Faroeste no Superior Tribunal de Justiça, o STJ, a pedido da PGR.
A narrativa publicada pela Crusoé com base na carta de Ilona aponta que a desembargador afirma ter recebido de um advogado chamado José César Souza dos Santos Oliveira uma proposta para que não fosse envolvida na operação conduzida pela PGR.
Fonte: BNews, 04/06/2021