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Primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, renunciar após 45 dias no cargo

A passagem-relâmpago de Liz Truss pelo cargo de primeira-ministra do Reino Unido explica-se principalmente por um drástico projeto de recuperação econômica apresentado em seus primeiros dias na função.

Liz Truss ficou apenas 45 dias no poder, tempo suficiente para ser alvo de pedidos de renúncia tanto da oposição quanto do próprio partido, o Conservador.

Todo o problema começou quando ela defendeu um controverso plano econômico, que reduzia drasticamente a cobrança de impostos e subsidiava parte das elevadas contas de energia elétrica às vésperas da chegada do inverno europeu, sem uma fonte de financiamento que não fosse aumentar a dívida pública britânica.

A divulgação desse plano causou pânico no mercado financeiro e fez a libra despencar nas bolsas internacionais imediatamente.
A libra caiu para o menor patamar em comparação ao dólar em 30 anos, e o ministro das finanças, Kwasi Kwarteng, foi obrigado a pedir demissão do cargo, substituído por Jeremy Hunt, que, em seu primeiro ato, revogou grande parte das medidas.

A situação da primeira-ministra é tão complicada que o tabloide inglês Daily Star, inspirado em um artigo publicado na revista The Economist, comparou Liz Truss a uma alface no dia 14, e disse que ela tinha apenas sete dias para morrer, como o vegetal.

A situação da primeira-ministra é tão complicada que o tabloide inglês Daily Star, inspirado em um artigo publicado na revista The Economist, comparou Liz Truss a uma alface no dia 14, e disse que ela tinha apenas sete dias para morrer, como o vegetal.

R7, 20/10/2022

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