
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e outras autoridades, receberam, nesta segunda-feira (21), o prazo de 15 dias para apresentarem dados que mostrem que as acusações de fraudes nas urnas eletrônicas são verdadeiras. A decisão foi tomada pelo corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Felipe Salomão.
Segundo a CNN, o corregedor ainda instaurou o procedimento administrativo para verificar a existência ou não de informações e evidências concretas que possam ter prejudicado os pleitos de 2018 e 2022.
Na última quinta-feira (17), Bolsonaro defendeu novamente o voto impresso e, sem provas, ele disse que a eleição de 2014, vencida por Dilma Rousseff (PT), e a de 2018, na qual se elegeu, foram fraudadas.
“O Aécio [Neves] ganhou em 2014. Em 2018, eu ganhei em primeiro turno. Alguns falam: ‘eu nunca vi ganhador reclamar’. Eu tô reclamando, porque eu quero transparência. ‘Ah, vai custar R$ 2 bilhões.’ Eu sempre ouvi que a democracia não tem preço. A gente arranja esse dinheiro aqui”, disse o presidente.
Fonte: BNews, 21/06/2021