Alvo da Operação “Guia de Papel”, deflagrada na manhã desta terça-feira (15) em Jequié, no Sudoeste a Ativacoop [Cooperativa de Trabalho de Atividades Gerais da Bahia], atua também em Maragogipe, no Recôncavo. Em Jequié, a empresa é acusada de se travestir de cooperativa para intermediar mão de obra para as secretarias municipais. Segundo a investigação, a prefeitura de Jequié firmou um contrato com a cooperativa de R$ 29,2 milhões, feito na modalidade “Lote Único” em contrariedade ao que pedem a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
O caso teria caracterizado “um manifesto direcionamento da licitação, de maneira a favorecer a “Cooperativa”, que acabou se sagrando vencedora do referido certame”. Na investigação foi descoberto também que a natureza da contratada [de fato uma intermediadora de mão de obra] teria sido reconhecida formalmente pela fiscalização da Gerência Regional do Trabalho e Emprego (nova denominação do antigo (MTE).
A PF disse ainda que a cooperativa cobrava ao município verbas ilegais, a título de “seguro”, “avanços sociais”, “reserva desligamento cooperado”; e recebia do município pela prestação de serviços de pessoa que nunca integrou os quadros da suposta Cooperativa.
Fonte: Bahia Noticias, (15/09/2020)