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Viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, fecha delação premiada com Ministério Público

Júlia Emílio Mello Latufo, viúva do capitão miliciano Adriano da Nóbrega, que morreu no ano passado na Bahia, está negociando com procuradores uma delação premiada com o Ministério Público Federal e estadual do Rio de Janeiro.

Além dos promotores, Júlia tem como advogado o ex-senador Demóstenes Torres, que voltou a advogar e está ajudando a viúva. De acordo com informações do site Metrópoles, a delação está na segunda fase e foi aceita pelos procuradores. No momento, o foco é tratar de anexos específicos sobre homicídios realizados por organizações criminosas no RJ. A iniciativa de fornecer informações partiu de Júlia e, a princípio, teria procurado a Polícia Civil.

Alan Turnowski, secretário de Polícia, procurou o Ministério Público para fazer uma reunião com a defesa de Júlia e a promotora Simone Sibilio, a mesma responsável pela investigação dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A defesa da viúva, no entanto, foi encaminhada para a área do Ministério Público que investiga a participação de milicianos em assassinatos de aluguel.

Júlia ficou foragida e a prisão preventiva foi decretada, porém, foi reduzida a prisão domiciliar. Atualmente, Júlia responde a um processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Antes de se tornar viúva, ela trabalhou na Subdiretoria-Geral de Recursos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: BNews, 08/07/2021

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