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Ditadura de Cuba sofre crise de combustíveis e cancela festa do Dia do Trabalho pela 1ª vez em 64 anos

Há três semanas, Cuba sofre uma crise no abastecimento de combustíveis que afeta aulas, serviços de transporte de passageiros, distribuição de alimentos, coleta de lixo e até uma das principais comemorações do país, o Dia Internacional do Trabalho, festejado no próximo dia 1º de maio.

Em 2020 e 2021, a celebração foi cancelada por causa da pandemia de Covid-19. A festa do 1º de Maio ocorre normalmente na praça da Revolução, mas fontes sindicais informaram ontem que não será possível celebrar a data em 2023 devido à falta de combustível.

Há duas semanas, o governo tentou explicar a paralisação do país por conta da falta de combustível. O presidente Miguel Díaz-Canel disse que a situação se devia ao “não cumprimento” dos países fornecedores, que também estão passando por uma “situação energética complexa”.

Em vez disso, serão realizados eventos menores em “comunidades, centros de trabalho e estudantis durante vários dias e desfiles nos municípios do país”. O evento principal vai acontecer na emblemática esplanada Malecón, em Havana, para a qual serão convocados os moradores do centro da capital que puderem ir a pé.

Segundo Guilarte, serão realizados atos “para denunciar os obstáculos aos programas de desenvolvimento devido ao férreo bloqueio [embargo] econômico” dos EUA a Cuba.

Na semana passada, o governo cubano disse que os problemas de abastecimento de combustível durariam pelo menos até maio e, portanto, daria prioridade aos serviços vitais de transporte.

 

 

 

 

 

R7, 26/04/2023

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