Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) estima que os pagamentos indevidos do auxílio emergencial podem chegar a R$ 42,1 bilhões.
Desse total pago indevidamente, R$ 23,7 bilhões foram para 6,4 milhões de pessoas que estariam recebendo sem ter direito. Os outros R$ 18,4 bilhões são de mães que foram indevidamente cadastradas como chefes de domicílio, o que garante o recebimento dobrado do benefício, de R$ 1,2 mil.
A análise do TCU se baseou nos dados da Pnad contínua de 2019 que mostrava que a quantidade de beneficiários elegíveis ao Auxílio Emergencial deveria ser de 60,5 milhões de pessoas.
O tribunal comparou esse número com os 66,9 milhões atualmente contemplados e estimou que 9,6% dessas pessoas não preenchem os requisitos mínimos.
Na noite de ontem (26) o presidente Jair Bolsonaro afirmou que deve definir até a próxima sexta o novo valor do auxílio emergencial.
Fonte: Metro1, (27/08/2020)